segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

um abismo feito de nada

Conhecem a expressão estar à beira do abismo? É assim que me sinto. No limite entre o bem e o mal, a felicidade e a tristeza, a vitória e a desgraça. Tem sido assim os meus dias, um constante reboliço... uns dias óptimos e outros em que mais valia não ter acordado. Cá ando, na corda bamba que tem balançado demais, e que me deixa com muito medo de cair. É que já estive lá no fundo e não é uma sensação nada agradável! Cair outra vez seria o pior que podia acontecer agora que o coração já não me pesa tanto nem a alma me foge. Digo e repito para mim mesma imensas vezes que sou capaz, que não vou cair e vou chegar ao outro lado. Ao lado em que está a felicidade plena, inteira e certa, sem mais medos nem apertos no peito. Ao lado onde não há mais abismos nem pontes, feitas de cordas quase desfeitas, por passar, ao lado em que os sorrisos são sempre doces, e verdadeiros. Ao lado em que há um arco-íris em dias de chuva e não há nuvens em dias de sol, Ao lado onde é lua cheia todas as noites e há milhões de estrelas a cintilar no céu negro. Ao lado onde vale a pena viver, sorrir, e oh, amar. Estou a confiar em ti, Equilíbrio, não me falhes agora.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Sorrindo...

O nosso mal é que achamos muitas vezes que já sabemos tudo sobre a vida. Achamos que o que temos é certo e eterno, e esquecemo-nos que tudo muda. É aí que ela entre em acção, matreira como sempre, e surpreende-nos com uma chapada de luva branca. Sem dó nem piedade faz-nos ir ao fundo, e nós caímos mesmo, podemos até lá permanecer por muito tempo... mas será só tempo necessário para aprendermos que a vida, essa ninguém sabe nada sobre ela. É uma constante incógnita. E o mais engraçado, ou não, é que é exactamente aí que reside a adrenalina do verbo viver. Vocês não sentem isso? Aquele gostinho de não saber o que irá acontecer, nem como, nem quando, nem porquê. É verdade que as surpresas que a nossa cara colega nos prepara nem sempre são boas para nós, mas eu acredito que são o melhor. O melhor para a nossa vida. E temos mesmo que acreditar nisso, sabem? É a única forma de conseguirmos olhar para as coisas más e sorrir para elas. É assim que eu tenho vivido. Sorrindo para minha própria desgraça, sorrindo para o meu coração partido e para a minha mente baralhada. Assim encontro a minha paz interior. Sorrindo. E assim espero que continue, atrevo-me a dizer, para sempre. Sorrindo, para tudo e para todos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Be strong


Hoje sinto-me bem. Acordei sobressaltada pelos sonhos que ainda me atormentam as noites, mas no segundo seguinte fechei os olhos e pensei esquece Lia, tens que ser mais forte que isso, e sorrir e assim tem sido o meu dia. Tem sido tão bom, e quentinho. Não há nada como o sol que raia lá fora, nada como encontrar velhos amigos e receber aquele abraço cheio de saudade, nada como ir beber o meu ice capuccino na minha esplanada com as minhas pessoas, nada como saber que logo vou ter um serão acompanhada pelos meus, nada como sorrir para a vida e sentir que ela sorri de volta. Ai, como é bom estar assim. Quero tanto que isto continue. Esta felicidade espontânea que trasborda em mim. Esta vontade de ser feliz e sorrir para o universo, de gritar para que todos ouçam que eu sou mais forte que isto. Eu sei que sou.  E agora? Agora vou-me enterrar nos livros e estudar, que este ano quero muito entrar no curso com que eu tanto sonho e naquela bela cidade de seu nome Coimbra. Mas vou para pertinho da janela... para o sol poder continuar a aquecer o meu pequeno coração. Torçam para que esta felicidade não vá embora, sim cubos de açúcar? Gosto muito de vocês.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vá lá São Pedro

Oh, fiquei tão triste hoje quando olhei lá para fora e vi que o dia estava nublado. Gosto tão mais de dias solarengos, do sol de janeiro, do céu azul e do sorriso das pessoas na rua quando o dia está lindo. Hoje foi um dia muito triste, não havia sol, nem azul no céu, e as pessoas parece que reduziram a metade. Já não disse tantos olás, nem dei tantos sorrisos. Vocês não gostam disso? Há pessoas que me aquecem o coração mesmo sem saberem e é tão bom. Sabe tão bem dizer olá àquele senhor que passa todos os dias por mim e que eu nem sei o nome, é tão bom sorrir para as crianças que se cruzam no meu caminho e me fintam só com aquele olhar ingénuo tão próprio daqueles seres. É tão bom quando vamos na rua e encontramos um conhecido que pára e nos cumprimenta, pergunta como estamos. Toda a gente sabe que tudo isso são conversas de circunstância, mas oh, aquecem-me o coração da forma mais simples que pode haver. E sabe-me bem, muito bem. Tudo isto faz-me sair de casa com um sorriso estampado na cara e chegar com um ainda maior, e mais completo. Mas hoje não, hoje tive que me contentar com a companhia do vento gelado, dos livros, do silêncio da biblioteca, da minha música e claro, dos meus sonhos. 
Já agora São Pedro, amanhã não podias dar-me um dia cheio de Sol? Eu pagava-te com sorrisos doces, sim sim?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

daria tudo por um comando assim

Sabem engenheiros e cientistas, acho que deviam inventar um comando para controlar o coração. Daqueles universais que dá para qualquer aparelho, esteja de boa saúde, apaixonado, partido, confuso, bem, mal, seja o que for. Acho que era uma boa aposta e sim, daria muito dinheiro. Eu oferecia-me para comprar o primeiro. Posso ser cobaia também, se precisarem. Já tenho o coração em bocadinhos por isso nada pode piorar, não é verdade? E para que é que iria servir esse comando? Então, primeiro podia servir para escolher o homem por quem uma mulher se apaixona, como se fosse a função de mudar de canal... também devíamos poder aumentar o amor, ou diminuir quando assim tivesse que ser, e o mesmo com os ciúmes. Ah! Tinha que ter a opção anular as vontades do coração, é, isso seria muito bom. Eu precisava disso agora. É que eu não sei como isso se faz, ainda não consegui aprender. A minha cabeça diz-me uma coisa e o meu coração outra, e eu sei que a cabeça está certa mas acabo por seguir o coração, alguém compreende isto? Não, eu sei. Por isso é que precisava desse comando queridos inventores, e convinha que fosse rápido, para eu poder anular de uma vez este amor e esta vontade de permanecer nele e finalmente conseguir aprender a viver sem aquele que eu pensava ser o homem da minha vida. E então sorrir com isso. Mas esse comando não vem, não é? E eu vou ter que aprender a fazer isso sozinha, quer queira quer não. Só não sei como... nem quando. E tu bem que podias ser menos teimoso coração! Podias dar-me ouvidos quando te digo que o melhor para nós é que o deixes ir ao sabor do vento. Porque é que não entendes isso?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

maravilhosa mrp

Porque isto ao mesmo tempo assustou-me e confortou-me. Ela é sempre tão sábia nas palavras.

"Podemos demorar muitos anos até conseguir passar por cima das coisas sem mágoa. Primeiro vem o esforço, depois o falso esquecimento. Seguem-se o rancor, a revolta, a sensação de impotência. Tantas vezes nos atiramos para os braços de outro homem pensando que esse é o caminho mais curto para esquecer alguém, e tantas vezes esse é o caminho que se revela mais longo! (...)  Há mesmo um dia, meu querido, em que chega a liberdade, dia D do coração. Nunca é quando queremos, apenas e só quando estamos preparados. E para nos prepararmos é preciso querer. Quantas e quantas vezes as pessoas usam o verbo conseguir de forma errada! Quando eu dizia que não te conseguia esquecer, a verdade é que não queria esquecer-te. (...) Querer e conseguir não são o mesmo; só consegues quando queres, o contrário não é possível."
Margarida Rebelo Pinto in «O dia em que te esqueci»

yeeaaah

Agora já posso agradecer porque já passou, por isso obrigada a todos pela sorte cubos de açucar. Passei no exame de códigooooo uhuh. Agora que venha a condução, e não tarda, há mais um perigo na estrada. Gosto muito de vocês, tenham um óptimo dia. 
Sorrisos doces.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

pode ser?

Desejem-me muita sorte cubos de açucar. Amanhã conto-vos porquê. Uma noite doce a todos.

Minha Pequena

Hoje vou quebrar as regras e dar um destinatário às minhas palavras. Hoje é o teu dia, e tu mereces, mais que ninguém, que te dedique estes vocábulos vindos directos do meu frágil coração minha Pequena Catarina. Quando estivemos juntas disse-te que estava muito contente  por te ter conhecido pessoalmente, que a única coisa má eram as circunstâncias, mas sabes... acho que foram exactamente as circunstâncias que nos uniram desta forma. Foi por estarmos ali as duas frágeis e a precisar uma da outra que acabamos por nos entregar a esta amizade que agora temos, e que acredita em mim, quero manter por muito tempo. És uma pessoa fantástica, daquelas que há uma num milhão, sabes? És mesmo. 
Quando eu e ele acabamos tive receio que isso abalasse a nossa ligação, afinal tu já eras amiga dele, e nós só nos conhecemos por causa disso... mas aí provaste a nobreza do teu carácter e disseste-me que ias separar as coisas. Fiquei imensamente feliz com isso, até porque como já te disse, tens sido um dos meus maiores apoios. Tens sempre a palavra certa no momento certo, és sempre dona da razão e oh, isso tranquiliza-me tanto. E lembras-te de uma vez falarmos e eu te ter dito que por todo o apoio que tu me davas sentia que precisava de te proteger, como se fosse uma forma de te agradecer por tudo? Isso continua. E é por isso que eu quero mesmo que tu fiques bem meu amor, quero que vires a cara ao que te magoa e que sigas o teu caminho com um sorriso nos lábios. Quero que tenhas muito sucesso e que alcances todos os teus objectivos, quero que festejes a vida porque é isso mesmo que hoje celebras. Fazes 18 anos, tão crescida a minha pequenina. Sei bem o que é estar desse lado, e a excitação é mais visual do que real, né? Começas a sentir que o tempo te foge e que a vida é curta, começas a pensar no que deixaste por fazer e no que ainda tens pela frente. Pelo menos comigo foi assim. Queres um conselho? Vive a vida, apenas isso. Vive cada momento como se fosse o último, aproveita cada sorriso daqueles que mais amas e sorri com eles, abraça-os, diz-lhes o quanto gostas deles, não lutes por quem não merece, não chores a não ser que isso te fará sentir melhor, não desistas do que queres, não ligues às opiniões dos outros, sê tu própria, a Cat* de que toda a gente gosta e que muita outra gente admira, sê o que tens sido, correcta e justa na vida, no amor e na amizade, e acredita, o tempo responsabiliza-se por te compensar. Acredita em ti, em nós que te adoramos. Acredita na grandeza do teu espirito e na polivalência dos teus talentos. Tem fé no impossível. Oh meu amor, sê feliz, apenas isso. Prometes? Eu vou continuar aqui a fazer os possíveis para que te sintas bem. E não te esqueças que eu gosto muito de ti.
E ah! Feliz Aniversário. Espero comemorar contigo daqui a uns dias no teu lindo jantar.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Por favor saudade...

Vai-te embora saudade, vai de uma vez. Ias-me fazendo voltar à estaca zero voltando a escrever-lhe. Desaparece daqui. Deixa-me em paz. Deixa-me esquecê-lo. Deixa-o com a outra. Deixa-me ser feliz saudade, por favor, deixa-me sozinha. Não te peço mais nada, peço-te que me largues sem dó nem piedade, faz como ele, vai e não voltes. Tenho que conseguir viver sem ele, sem falar com ele, sem saber o que ele tem feito nem como ele está. Não me podes fazer mais rasteiras destas. Eu levantei-me a tempo... desta vez, mas da próxima posso cair mesmo. E depois? Como é que arranjo forças para me levantar outra vez? Isto dói possa, não é brincadeira nenhuma. Maldita saudade.

Desafio #1



Regras:
1) Mandar o link para a pessoa que nos ofereceu (Stop for a minute and smille)
2) Preencher o Formulário com as perguntas
3) Partilhar 7 pensamentos aleatórios sobre nós
4) Oferecê-lo a 10 blogs e informá-los por comentário ou e-mail


10 perguntas:
Nome da minha música favorita: são tantas 
Nome da minha sobremesa favorita: semifrio de bolacha com doce de ovos, nham
O que me tira do sério: cobardia
Quando estou chateada.. sou fria, e muitas vezes descarrego em quem não tem nada a ver com o assunto.
Qual é o meu animal de estimação favorito: ui, cães, hamsters, peixes, tantos :)
Preto ou branco: preto
Maior medo: e quando o maior medo acontece? perder quem eu amo, já perdi uma pessoa.
Atitude quotidiana: Hakuna Matata
O que é perfeito: Deus
Culpa: não, tenho a consciência tranquila, sempre que erro tenho a coragem de pedir desculpa.

7 pensamentos aleatórios:
quero ser feliz, quero muito

quero entrar no meu curso de sonho, e ainda quero ir para Coimbra estudar
quero conseguir comer mais, como comia antes
quero estar mais vezes com os meus irmãos
amo mesmo os meus amigos
ainda amo quem não merece o meu amor
apetece-me ler, ler, ler até a dor passar

10 blogs:

Os seguidores que ainda não fizeram :)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Eu quero continuar a levitar, e daí?

Um dia destes dedico-me a aprender a viver da realidade, mas hoje não. Viver de sonhos nunca foi uma escolha certa, pois não? É, eu sei que não, mas é tão mais fácil do que enfrentar o universo do jeito estranho dele ser. É mais simples quando tudo é como nós queremos. Quando o céu pode ser vermelho e a água amarela. Quando o coração não dói e as lágrimas são trocadas por sorrisos. Quando não há ódio, nem raiva, nem nada de mau, sabem? Só amor, muito amor. Não aquele amor que magoa e deixa feridas daquelas profundas como eu agora tenho, não, aquele amor que suaviza a solidão e nos põe o braço envolta do ombro e sussurra: eu estou aqui, e está mesmo, fica ali para sempre. Não é mais fácil viver neste mundo de sonhos? A realidade dói muito. Eu gosto bem mais deste efeito colateral de quem se entrega de alma e coração às palavras, como eu, e acaba levitando na vida. Sonhar é isso mesmo, levitar. É chegar onde realmente não chegamos, sentir o que realmente não sentimos, é viver o que realmente nunca vamos conseguir viver. É fugir, dizem-me. Eu sei que é, e se eu quiser fugir? Vão-me prender? Sou mais feliz assim, e agora o que importa é que eu seja feliz, seja de que maneira for. Por isso, deixem-me viver a vida como eu quero. Se eu quero continuar a levitar, continuo. Sempre fui assim, uma sonhadora. E oh, até ele me dizia isso "és mesmo sonhadora". Oh coração não te lembres dele, ele não faz mais parte do nosso sonho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

um ciclo vicioso

Chegou a minha hora. É, chegou a hora de eu reaprender a escrever para mim, sem mais destinatários. Afinal foi essa a razão que me levou a entrar num mundo em que as palavras tem poderes sobrenaturais de nos descarregar a alma e lavar o coração. Nem sei bem porque isso mudou. Acho que é do amor. O amor tem mesmo dessas coisas, tem um poder quase que mágico, e secreto, de nos mudar. Mudar os pequenos pormenores do nosso intimo e nós nem damos conta disso. Deixamo-nos levar na crista da onda, até ela rebentar, e aí caímos em cheio no meio do mar. Dói o impacto, oh se dói. A água é quase sempre fria. Mas habituamo-nos. Habituamo-nos a nadar para sobreviver e ao frio que se instala no nosso coração. O amor não vai embora... mas começa a congelar, devagarinho. E então vai chegar o dia em que já não o vamos sentir, ou eu espero que assim seja. Quando esse dia chegar é sinal que aprendemos de vez que não precisamos de ninguém para sermos felizes. Não. Talvez não seja correcto dizer que aprendemos de vez, pois não? É que a vida acaba sempre por nos tramar e arranjar maneira de o amor voltar a derreter... e então o ciclo repete-se. É, é mesmo como um ciclo vicioso. Só é pena que não seja também harmonioso, como diriam os Toranja.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

a última carta


Ontem escrevi-lhe a última carta. E talvez precisasse mesmo disso. Ali deixei tudo de mim, todas as minhas fraquezas e glórias, naquela carta despi-me de medos e receios e deixei que as palavras saíssem do coração em direção ao papel. Assim foi e é um capítulo encerrado, assim o espero. Não quero mais voltar a escrever-lhe, não para já. Não sei ainda se vou conseguir cumprir o que aqui digo, não sei bem quanto tempo vou aguentar sem lhe escrever, sem lhe abrir a alma e o coração. Mas sei que desde ontem que me sinto mais leve, e oh, quero tanto continuar com esta leveza no coração. Quero deixá-lo ir e deixar-me ficar, sabem? Quero ter coragem de ser feliz sem ele. E é... também gostava de um dia ter coragem de lhe entregar aquela carta, quando for forte o suficiente para lhe mostrar que fui fraca. Fui e sou. Mas isso vai mudar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

é, agora sei-o

E ontem ainda discutimos. A sério que me custa saber que não percebes que não teres falado comigo antes de contares a toda a gente no facebook me magoou. Não me interessa que não tenhas lá posto nome nenhum, nem que não tenhas contado a ninguém... saber as coisas pelos outros é que não. E eu posso não te conhecer mais, mas tu conheces-me e sabes que se há coisa que odeio, é isso mesmo. Não me interessa que só tenha passado um dia, e que me quisesses dar tempo, nada disso me interessa quando sabias que alguém me viria a correr contar logo que puseste isso numa rede social. E sabes, ontem fui forte e deixei simplesmente de te responder. E vai ser assim, vai ser assim até deixares de me doer. Já me tinham dito que era o melhor que tinha a fazer, mas eu não queria acreditar nisso... agora sei-o. 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

desabafo


Estava eu toda contente, pronta para mais um dia de luta, quando chego ao facebook e qual é o meu espanto? Já estás numa relação. Parabéns. E obrigada por não teres tido o cavalheirismo de teres falado comigo antes, a sério, foi bem melhor saber isto assim. E sabes que mais? Neste momento o meu coração está a chorar, muito mesmo, mas eu, eu estou a rir-me. Porque tu não mereces NADA e eu agora só consigo sentir uma coisa: raiva. Odeio amar-te, sabes? Odeio mesmo. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Eu sei que sim...

Continuo com a vontade de lutar por mim e pela minha felicidade. Mas sabes, vou contar-te um segredo. Eu continuo a ter saudades tuas, tenho tantas amor. E é que estas saudades não são como aquelas que nós falávamos os dois, e que tantas vezes nos fizeram chorar em uníssono, não... estas doem ainda mais. São saudades solitárias, entendes? Só eu as consigo sentir, mas não consigo acabar com elas. E ainda por cima, mesmo que inevitavelmente, o meu coração ainda espera alguma coisa de ti. Não devia, aliás, não pode, e eu estou rouca de tanto lhe gritar isso, mas ele tapa os ouvidos e finge não ouvir nada do que eu digo. Parece que ele se pôs do teu lado... é normal? Virou-se contra mim e olha, agora sou eu sozinha a lutar contra esta dor, esta saudade, e oh, contra ele. Custa-me muito lutar contra o meu coração. Já alguma vez tiveste que fazer isso amor? Se calhar não, e por isso não sabes porque é que eu continuo nas trevas. Eu já consegui abrir uma janela... mas ainda não consegui subir os degraus e enfrentar a luz que vem lá de cima, essa luz que toda a gente chama de realidade, e que a minha está uma valente porcaria. É, eu ainda não consigo... mas vou conseguir, eu sei que sim.

sábado, 14 de janeiro de 2012

e agora?

Oh, hoje voltei a acordar decidida a manter o sorriso nos lábios e sabes, até estava a conseguir, mas quando pego no telemóvel e vejo uma mensagem tua, voltou a cair-me tudo. Já tinhas mandado uma ontem, mas como não respondeste mais pensei que te tivesses voltado a fechar e a resguardar no silêncio, mas não, respondeste hoje... e falamos um bocadinho, contaste-me que as coisas não estão muito bem mas sabes, foi tão estranho. Parece que agora forçamos sempre a barra e tentamos manter uma distância de segurança que nos impede que sejamos sinceros... é, eu menti-te quando te disse que estava tudo bem. Não está, mas tu sabes isso amor... sabes isso melhor que ninguém. Entretanto, já voltaste a desaparecer entre o nevoeiro, e deixaste de me falar, e olha, agora o meu coração voltou a chorar muito. Porque ele queria tanto ter-te, mas tu fugiste-nos. E estás sempre a fugir-nos. E oh, ele sente-se confuso. É que antes tu significavas tudo, e agora só queres significar alguma coisa... mas ele não entende isso, com o meu coração ou se é tudo ou não se é nada. E isso dói-me, e a ele também.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

hoje é dia treze... lembraste-te?


Hoje acordei decidida a ser feliz, sabes? Tem-me custado, confesso. É que hoje era um dos nossos dias, dia treze, fazíamos um ano e onze meses, quase dois anos meu amor, quase dois anos. Agora é só mais um dia para ti, como tantos outros, mas para mim não. É o dia em que nós éramos sempre mais felizes e só me dava vontade de te dizer a toda a hora que te amava e que nunca te iria deixar... e não deixei, quem me deixou foste tu. Mas mesmo assim não desisti da minha luta. Tenho aprendido que mais que amar-te, tenho que me amar a mim, e oh, eu não gosto de me ver chorar... gosto muito do meu sorriso, aquele verdadeiro que tu já tiveste tantas vezes o prazer de o ver, e até de o sentir. Tenho tentado manter-me ocupada com tudo e mais alguma coisa, e tenho tentado nunca pensar em ti. Este é o meu momento de fraqueza, mas também preciso dele, preciso de te dizer que vais sair da minha vida, e que eu já me decidi a fazê-lo. Acho que não vai ser assim tão fácil desabituar-me a falar contigo, mesmo que eu saiba que tu agora não me ouves. Estás muito longe. Não fisicamente que isso sempre estiveste, mas estás longe do meu coração e por isso eu posso até gritar mas tu não me vais ouvir. Foste tu que decidiste assim, decidiste tapar os ouvidos e fechar os olhos ao meu amor, e à nossa amizade... Eu continuo aqui no mesmo sítio de sempre à espera. Não devia, mas continuo. Sabes porquê? Porque eu espero que saias do meu coração, rasteiro e sem fazer barulho, nem mais estragos do que os que já fizeste... e oh, eu ainda espero que aprendas a não enganar mais ninguém, principalmente quem te ama. É que dói muito bebé, muito mesmo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

verdade

promessas quebradas

Pronto, só te peço que nunca te esqueças que nunca vou deixar de gostar de ti, acredita que mesmo que queira não vou conseguir e disso podes ter a certeza.

Porque é que me deste estas certezas e agora me abandonaste amor? Porque é que erraste tanto e me magoaste o coração? O que é que eu fiz para merecer isto? Sempre dei tudo por ti, sabes? Claro que sim, mostrava-te isso todos os dias. E tu acabaste a dar-me o nada. Sim, o nada. Atiraste-me com o vazio e enterraste-o em mim. E ele agora não sai, eu tento todos os dias, mas ele continua lá pregado na minha alma solitária. Quando chega a noite é como se a minha luta começasse a dar frutos sabes? E o meu coração acalma. Mas depois vêm os demónios atormentar-me os sonhos com imagens tuas, tuas e dela, e oh, quando acordo só quero desaparecer do mundo e não voltar nunca mais. Eu não sei como se esquece um amor assim, não sei não sentir ciúmes, raiva da vida e do maldito cupido que estava bem era quieto. Não consigo mais sorrir com o coração nem dizer de alma aberta que estou feliz. É que roubaram-me tudo, e quando digo tudo refiro-me a ti, e à minha força. Fiquei sem vocês e oh, isso leva-me a vontade de viver. Mas sabes... a luta continua, a luta e a vida.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Precisamos de vocês 3F's


Oh Força, onde te meteste tu? Onde andas agora que precisamos tanto de ti? Sabes, nós queremos esquecê-lo, eu e o meu coração, mas não sabemos como... é que isso não vem nos livros nem encontramos uma fórmula mágica com uma pesquisa na internet, é pena. E precisamos de ti aqui para nos levantares e nos mostrares o pouco brilho que ainda resta da vida. Nós só vemos a escuridão e a dor a atacar-nos sem dó nem piedade. Vamos morrendo aos poucos, e dói... dói... e volta a doer, muito. Perdemos-te no caminho e temos que te encontrar. Grita que nós procuramos-te. Faz sinais de fumo. Escreve-nos uma carta. Faz qualquer coisa mas dá-nos sinais de vida, é que nós temos que aprender a ser fortes como tu, sabes? E sozinhos não conseguimos, é preciso alguém que nos dê a mão e esse alguém és tu. Tu e os teus irmãos, Foco e Fé.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

É isto que tens para mim vida?


Sim, hoje estivemos juntos e oh que me dói ainda mais o coração, sabem? É que ele contou-me tudo e a verdade dói, aliás, corrói-me a alma. O coração dele fugiu-me e já foi entregue a outra. Ele admitiu que foi deixando de gostar de mim, mas que pensou que fossem só saudades, e afinal não, descobriu isso quando se apaixonou por outra. Não é ingrata esta porcaria de vida? Já não bastava viver sem ele, ainda tenho que conviver com a ideia de passado uma semana, sim, faz hoje uma semana, já haver outra que lhe preenche a vida e a enche de cor. E a minha? A minha continua negra, como a noite sem lua nem estrelas. E sabes amor, hoje agiste mal. É que eu compreendo a tua parte e compreendo que te sintas arrependido e culpado pela minha dor, mas não devias ter-me aquecido o coração como o fizeste. Devias ter sido frio comigo, para ver se o meu coração congelava de uma vez o amor que temos por ti. Mas não, ainda o derreteste mais com os abraços, os beijos e os pedidos que me deste e fizeste. Sabes o que senti? A sensação mais estranha do mundo. Senti o meu ex-namorado apulanhar-me pelas costas enquanto o meu melhor amigo me consolava e assim não pode ser. É que eu amo-te, e é complicado separar amizade de amor sabes? Eu sei que nós prometemos que a amizade estaria acima de tudo, mas eu estou tão magoada contigo que não sei se vou conseguir cumprir. Disse-te que ia tentar, e vou, mas a iniciativa terá de ser tua. É que quem errou foste tu, e quem sofre sou eu, sou eu que me sinto trocada, sabes? Claro que não, nunca sentiste isto.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Até amanhã

Cubos de açucar, vou agora para o Porto. Vou ao aniversário de uma das minhas melhores amigas e só volto amanhã. Se calhar amanhã vou estar com ele, e oh, ainda nem sei como me vou controlar e não chorar. Obrigada por tudo.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Obrigada a quem pediu à lua para me dar força

Ontem a minha princesa da noite não me fugiu, acompanhou-me durante toda a noite. E oh que é tão bom tê-la comigo. Sabes, não senti o vazio que esperava... senti sim uma enorme força. A Lua deixou de ser nossa para passar a ser minha e daqueles que me querem bem. E foi isso mesmo que eu senti, senti que ela me envolveu no brilho dela e me elevou o coração, e então eu recolhi energias como a minha pequena me aconselhou, e soube tão bem. Tive uns minutos de paz e até o coração parou de doer. A dor já voltou, mas sabes? Eu estou à espera da Lua e sei que ela esta noite vai voltar e vai dar-me a paz que eu preciso. Mas oh, em segredo, ainda lhe peço que tome conta de ti. Não devia, pois não? Mas eu amo-te tanto e preocupo-me, muito. Que posso eu fazer? Este maldito coração teima em manter-se colado a ti, eu digo-lhe que nós te perdemos, baixinho para ver se o magoa menos, mas ele não te larga. Se calhar ainda não me ouviu, e eu ainda não consigo falar mais alto. Tenho medo que o mundo saiba que estou sozinha, e frágil. Contigo era sempre uma mulher forte e agora sinto-me uma menina, perdida nos atalhos da vida.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Oh,

estás a fazer-me tão mal. Eu já nem quero saber da dor que sinto no coração e da mágoa que se instalou na minha alma, mas fisicamente... estás a destruir-me. É que tu não sabes, ninguém sabe aliás, mas eu não consigo comer, já lá vão três dias e este é o quarto que o que meto à boca é por obrigação da minha mãe. Ela acha que eu estou com a mania das dietas, mas não... eu tento comer e quero, mas não consigo. É como se tivesse um nó no estômago. Já perdi três quilos e não sei mais o que fazer para conseguir comer alguma coisa. É que já cheguei ao ponto de esconder comida para a minha mãe pensar que eu comi. O que é que eu faço? Eu não quero isto.

Por que é que ainda dói?

Sabes, hoje acordei com vontade de não acordar. Não consegues entender? É que hoje o dia continua negro e oh, eu preferia continuar a dormir, quem sabe, eternamente. Já percebes? Pois... dói-me muito o coração.


Bom dia meus cubos de açúcar.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Eu tentei, mas não consigo deixar de te escrever. Amo-te tanto, mais do que tu alguma vez conseguirás imaginar. E sabes… ontem até a Lua me fugiu. Eu estava deitada na minha cama e estava com medo de olhar lá para fora, é que sabes, eu quando olhava para ela sentia-te do outro lado, e agora o que vou sentir? Nada? É, deve ser isso. É assim que me sinto há três dias, vazia. Mas depois olhei, devagar, e não a vi. Desviei o cortinado na esperança de ela ter mudado de sítio e nada. Ela ontem não me veio visitar, e então eu chorei. Chorei muito. É que se calhar também lhe dói o coração por ver o fim deste amor. Eu já nem sei se lhe poderei chamar amor, é que um amor verdadeiro não acaba e o teu acabou. O meu não, continua aqui intacto. Mesmo com toda a raiva e desilusão que sinto por ti, o amor continua intacto, escondido num canto do meu coração. Como é que eu vou viver sem ti amor? Tu prometeste que não me ias abandonar e oh, agora estou sozinha. Falhaste-me muito, e eu não esperava isso, não de ti, não agora.
Olá. Eu sou a Lia e esta é a minha segunda casa. A outra deixou de fazer qualquer sentido... era o diário de um amor, e isso acabou. Por isso mudei de casa. E são todos muito bem vindos a este meu novo cantinho.