Apetece-me escrever e nunca mais parar. Sinto o meu coração explodir palavras, sinto-as a percorrer-me o corpo e acabarem-me na ponta dos dedos onde se escapelem sem medos. Saem e não voltam mais, fogem-me da alma e deliciam-me a vida. Descarregam-me o coração e lavam-me o sorriso. Acompanham-me. Secam-me as lágrimas. Preenchem-me os espaços vazios. Ficam comigo. Não me abandonam. Que mais pode um humano querer quando tem a escrita? Quando nos podemos entregar neste mundo de letras com mil e uma cores, palavras de mil e um sabores, textos de mil e um sentimentos, esquecemo-nos do nosso estatuto social e aqui somos só nós. Sem primeiro nem último nome. Sem caras. Sem índices de importância. Sem bilhete de identidade, mas com autenticidade. Aqui somos só nós, humanos que pensam, sentem, choram, riem. Humanos que erram, que perdoam. Aqui somos só nós. Não só como se isso fosse pouco, mas só no sentido de unidade. Porque somos únicos, cada um à sua maneira. Bonitos ou feios, gordos ou magros, simpáticos ou tímidos, doidos ou certinhos... aqui somos todos belos à nossa maneira. Porque escrever é mostrar o coração, e os corações não se associam a características tão superficiais, mas sim a palavras com o seu quê de bem pesadas. Corações mostram sentimentos. Associam-se a palavras que descrevem a rota da vida, associam-se a amor, a dor, a solidão, a felicidade, associam-se ao verbo viver, seja em que estado for. Não fosse o bater deste pequeno órgão a condição para neste momento estarmos vivos, não fosse ele o rei da nossa vida, não fosse ele um ditador, não fosse ele como é e nós não seríamos como somos. Continuo com uma vontade de escrever e nunca mais parar. É preciso alimentar-se o vício.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
escrever, escrever, escrever...
Apetece-me escrever e nunca mais parar. Sinto o meu coração explodir palavras, sinto-as a percorrer-me o corpo e acabarem-me na ponta dos dedos onde se escapelem sem medos. Saem e não voltam mais, fogem-me da alma e deliciam-me a vida. Descarregam-me o coração e lavam-me o sorriso. Acompanham-me. Secam-me as lágrimas. Preenchem-me os espaços vazios. Ficam comigo. Não me abandonam. Que mais pode um humano querer quando tem a escrita? Quando nos podemos entregar neste mundo de letras com mil e uma cores, palavras de mil e um sabores, textos de mil e um sentimentos, esquecemo-nos do nosso estatuto social e aqui somos só nós. Sem primeiro nem último nome. Sem caras. Sem índices de importância. Sem bilhete de identidade, mas com autenticidade. Aqui somos só nós, humanos que pensam, sentem, choram, riem. Humanos que erram, que perdoam. Aqui somos só nós. Não só como se isso fosse pouco, mas só no sentido de unidade. Porque somos únicos, cada um à sua maneira. Bonitos ou feios, gordos ou magros, simpáticos ou tímidos, doidos ou certinhos... aqui somos todos belos à nossa maneira. Porque escrever é mostrar o coração, e os corações não se associam a características tão superficiais, mas sim a palavras com o seu quê de bem pesadas. Corações mostram sentimentos. Associam-se a palavras que descrevem a rota da vida, associam-se a amor, a dor, a solidão, a felicidade, associam-se ao verbo viver, seja em que estado for. Não fosse o bater deste pequeno órgão a condição para neste momento estarmos vivos, não fosse ele o rei da nossa vida, não fosse ele um ditador, não fosse ele como é e nós não seríamos como somos. Continuo com uma vontade de escrever e nunca mais parar. É preciso alimentar-se o vício.
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escreve, escreve, escreve!
ResponderEliminarOra essa querida :)
ResponderEliminaroh, gosto tanto que digam que têm orgulho em mim. gosto tanto..eu tentarei continuar a ser forte, juro que..pelo menos tentarei. não quero desiludir ninguém, muito menos a mim própria:') <3
ResponderEliminarobrigada amor <3
ResponderEliminaradorei!
Perdoá-lo? Vai ser muito difícil. Nem tenciono perdoá-lo. Ele não assume aquilo que fez, para ele o que aconteceu foi normal, que foi na boa. Usa-se as pessoas e depois que se lixe. Mas o que custa mais é que montes de gente me avisou e eu nada.
ResponderEliminarolha, quero-te cá amor <3
ResponderEliminarbelo texto.fiquei pensando na época em que escrever para mim,era tão natural quanto respirar. era tão bom poder escrever sobre qualquer coisa, deixar as palavras fluírem como se tivessem vida própria...
ResponderEliminare tu meu amor, como andas? <3
ResponderEliminareu tenho esperança que sim , aliás , é a unica que tenho .
ResponderEliminare concordo imenso com este texto , é a escrever que libertamos as alegrias , as tristezas , tudo , parece que é o teclado que nos compreende .
criei um novo espaço na blogsfera para além daquele que já tinha, só que desta vez é sobre moda e tudo relacionado com isso, visita e segue se gostares, http://fashionismynature.blogspot.com/. obrigada e beijinhos :*
ResponderEliminarsomos 2 meu amor
ResponderEliminaroh, que linda:') linda és tu<3
ResponderEliminarpois é (:
ResponderEliminarSe não fosse a escrita
ResponderEliminarComo libertaríamos-no
do mecanismo do mundo?
Como iríamos expor
nosso eu?
A escrita nos liberta.
juntos somos mais fortes que o plágio mas doi, f*!
ResponderEliminareutbm adoro escrever hehe mas hoje escreve bem menos que antes heh
ResponderEliminarbjuss